Prêmios e Oficinas

Prêmios

PRÊMIO FUNARTE de Música Brasileira – 2012

PRÊMIO APCA (ASSOCIAÇÃO PAULISTA DO CRÍTICOS DE ARTE)/APCA PRIZE

Categoria música de câmara – MELHOR CONJUNTO DE MÚSICA DE CÂMARA – 1998 / Best chamber music ensemble, year 1998.

V. PRÊMIO CARLOS GOMES DE MÚSICA ERUDITA /5th. CARLOS GOMES CLASSICAL MUSIC PRIZE

Categoria música de câmara – MELHOR CONJUNTO DE MÚSICA DE CÂMARA, ano 2000 / Best chamber music group, year 2000.

PRÊMIO MOVIMENTO – MELHOR CD COM ARRANJOS INSTRUMENTAIS, 1997. / MOVIMENTO PRIZE – BEST CD WITH INSTUMENTAL ARRANJEMENTS, year 1997.
 

– Prêmio Estímulo pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade
de Campinas (1993)

– Indicado ao IV e VIII Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita, na
categoria “Melhor Conjunto de música de Câmera” em 1999 e 2003.

OFICINAS e PROJETOS SOCIAIS

Na sua trajetória profissional o Grupo Anima desenvolve no Brasil e no exterior oficinas e concertos didáticos para crianças e adolescentes. Entre os programas de cunho social já realizados podemos citar:

1. Kennedy Center, Washington DC – dias 8 a 14 de outubro de 2001, foram realizados 10 concertos didáticos e 2 oficinas, atendendo a um número elevado de crianças e jovens vindos das escolas públicas da periferia de Washington, DC. Para esta programação foi preparado e distribuído um “caderno didático” (saiba mais em OFICINAS), que serviu de suporte didático para os participantes, publicada pelo KENNEDY CENTER e elaborada em parceria com o Grupo ANIMA.

2. Great Valley Education Foundation, Philadelphia – dias 17 a 19 de outubro de 2001, foram realizados concertos didáticos em 7 escolas públicas do entorno de Philadelphia, com uma participação de mais de 400 crianças por apresentação, nos auditórios e ginásios dos colégios.

3. Festival de Artes da Paraíba, João Pessoa – dias 01 a 06 de junho de 2001 (concertos e oficinas). As oficinas possibilitavam uma interação direta com as crianças e jovens estudantes da Escola de Música da Paraíba, possibilitando trabalho com percussão, canto, rabeca, viola brasileira, e instrumentos antigos como o cravo e as flautas.

4. Sala de Conciertos Luís Angel Arango, Bogotá, Colômbia – dia 17 de maio de 2002. O concerto didático atingiu um público aproximado de 800 crianças e jovens, colombianos, vindos das escolas públicas de Bogotá. Acompanhou o concerto uma “cartilha” sobre a música tradicional brasileira, suas origens e histórias, publicada pela Biblioteca Luís Angel Arango, e elaborada em parceria com o Grupo ANIMA.

5. “Prêmio Príncipe Claus”, Teatro Municipal de La Paz, Bolívia – concertos: dias 14 e 15 de dezembro de 2002. A programação constava de 12 dias de oficinas musicais na região da Amazônia Boliviana, Beni, na cidade Jesuíta de San Ignácio de Moxos. Foram atendidas 100 crianças e jovens da Escola de Música mantida e organizada pela Congregação de Irmãs Ursulinas da Espanha. As crianças foram preparadas para executarem no concerto de entrega do Prêmio Príncipe Klaus da Casa Real Holandesa, ao arquiteto Boliviano Marcelo Araúz, uma programação contendo canções tradicionais locais e músicas das Missões Jesuíticas encontradas na região de Chiquitos, escritas por jesuítas e índios catequizados nos séculos XVII e XVIII . Todas as crianças da Escola de Moxos participaram, no Teatro Municipal de La Paz, de uma apresentação final conjuntamente com o grupo Anima, promovendo o encontro das culturas tradicionais brasileiras e bolivianas.

PROGRAMAÇÃO DAS OFICINAS em São Paulo, Goiânia, Curitiba, Belo Horizonte, Belém, São Luís, Florianópolis, dentro das atividades do Prêmio FUNARTE DE MÚSICA BRASILEIRA: “Grupo ANIMA – 25 anos de matrizes da música brasileira”, Ano 2014

  • OFICINA: “Comunidades do Tambor” com PAULO DIAS percussão (Associação Cultural Cachuêra!)
  • OFICINA: “Viola de Arame: linguagem e representações histórico-sociais”– Gisela Nogueira, viola de arame (IA – UNESP – SP)
  • Concerto “ENCANTARIA – MATRIZES DA MÚSICA BRASILEIRA” – Horário: 20:00hs Local: Igreja da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, Rua Francisca L. Vieira, 277 Lagoa da Conceição
  • OFICINA: “Cantos dos Indígenas Brasileiros: compartilhando relatos e experiências de viagens à Amazônia Indígena a partir de 1978”- Marlui Miranda,canto (São Paulo)
  • OFICINA: “Matrizes da Flauta Brasileira” – Valeria Bittar, flautas doce (CEART/UDESC – SC)
  • OFICINA: “Canto Erudito e Canto Popular: intersecções e abordagens técnico-interpretativas” – Cecilia Arellano, canto (Buenos Aires)
  • OFICINA: “História, tradição e atualidade das rabecas e de suas músicas no Brasil”– Luiz Fiaminghi, rabecas (CEART/UDESC – SC)
  • OFICINA: “Bardos sem Fronteiras: música e poesia dos trovadores e dos cantadores” – Silvia Ricardino, harpa (São Paulo)

A proposta de trabalho musical do Anima

Observamos nas últimas décadas, no âmbito da música brasileira, a redescoberta e a valorização cada vez maiores da cultura popular e em especial da música de tradição oral. Instrumentos típicos da música folclórica de diversas regiões brasileiras, tais como a rabeca e a viola-brasielira, estão sendo vagarosamente retomados, não apenas como depósitos de tradições em vias de esquecimento, mas como instrumentos aptos a expressarem suas próprias qualidades timbrísticas, capazes também de gerar novos estímulos estéticos.

A recuperação desses instrumentos e sua integração à música popular e à música de câmara erudita, vem reforçar a importância das manifestações culturais autóctones , relegadas a um plano inferior e excluídas do movimento massificante e padronizador da chamada “indústria cultural”.

Por outro lado, também, instrumentos outrora relegados a um segundo plano na vida musical do Ocidente, ganharam nova força: o cravo, as violas-da-gamba, as flautas-doce, alaúdes, fiddles, etc., saíram dos museus para os palcos, revitalizando as práticas interpretativas da música medieval, renascentista e barroca, formadoras do inconsciente musical ocidental.

O trabalho do grupo ANIMA caracteriza-se pela interposição das linguagens popular e erudita, rural e urbana e pela sobreposição de estilos, do medieval ao contemporâneo. Sendo a música brasileira uma mescla de diversas tradições culturais que germinaram dentro da cultura ibérica, indígena e africana, como início de uma estruturação histórica, o processo criativo do grupo consiste no inventário e na recriação dos elementos musicais que compõem essa cultura, num movimento anacrônico de performance dramático – musical. Dentro deste contexto, o projeto procura utilizar fontes musicais tais como canções, cantigas de amigo, romances, rondeaux, fandangos, etc., extraídas de cancioneiros e coletâneas, tanto da tradição oral brasileira quanto antiga européia ibérica, assim como das músicas da tradição sefardita, em uma releitura com ênfase na musicalidade intrínseca de cada peça, gerando um produto de qualidade puramente musical.